Os dois primeiros dias eu já contei o que rolou na minha VIAGEM AO MÉXICO! Agora chegou a hora do 3º e 4º dia!
3º DIA
o 3º dia, além de estar no Epicentro (no meio) da viagem, foi para mim o melhor de todos!
No meio da viagem já não tinha o cansaço do avião, jet lag. Me sentia em casa no México, estava enturmada e super animada com a programação do dia (passeios “mil” e a noite a festa de premiação dos 50 melhores restaurantes da América Latina). Loucura! Loucura! Loucura!!
E fomos conhecer o centro histórico de Ciudad de México.
Centro cultural artístico da Ciudad de México. Há apresentações de balé, música clássica e ópera. Com arquitetura em estilo Art Nouveau, o palácio Bellas Artes foi construído em 1934 e é tida como a principal obra arquitetônica da cidade. Suas enormes cúpulas e colunas de mármore talvez só se ofusquem com o brilho da cortina do palco, feita com milhões de cristais coloridos. A cortina foi produzida em NY, por nada mais, nada menos que a joalheria TIFFANY.
Com linda e imponente arquitetura, o prédio foi construído em 1907 . O projeto é desenho do arquiteto italiano Adamo Boari, também co-autor do Palacio Bellas Artes. Em seu exterior o edifício possui muitas obras de artes, além de peças em bronze produzidas na Itália.
Está localizada no coração da Ciudad de México. Ao seu redor encontra-se outras jóias arquitetônicas como: a Catedral Metropolitana, Templo Mayor, Palacio Nacional. Os turistas podem passear naqueles carrinhos/bicicleta com a ajuda das fortes pernas dos motoristas/bikers.
Uma das mais antigas catedrais da América, foi construída em vários períodos desde 1573 a 1813. É a sede episcopal da Arquidiocese do México. O estilo é bem eclético – possui influência barroca, gótica, plateresco (é um estilo arquitetônico exclusivo do Renascimento espanhol) e neo-clássico.
Dentro, no centro da cidade, está o Templo Mayor. Por debaixo da terra foi descoberto vestígios da civilização Tenochtitlan, capital do império asteca.
Os espanhóis edificaram sobre ela, a Catedral Metropolitana, e assim, por séculos, perdeu-se a memória do velho e precioso Templo da capital asteca. O Templo Mayor foi descoberto acidentalmente, no final da década de 70 por trabalhadores da companhia de energia elétrica, encontraram as estruturas que os arqueólogos estavam procurando.
Toda a atividade deles, girava em torno do profundo sentimento religioso. Os rituais de comunicação com os deuses era muito forte, faziam sacrifícios e até mesmo a morte era comum para agradar e satisfazer deuses dos sol, chuva, lua.
Ah, esse Museu é muito divertido! Esculturas super alegres, com cores vibrantes, transmite bem a essência e a riqueza cultural do México – de um povo alegre, simpático, divertido e que da morte fazem uma festa linda, xô baixo astral.
Nele você entrará de cabeça na arte folclórica mexicana, com a pegada Folk Art. Eu que amo esse tipo de arte, não preciso nem dizer que pirei, né? E a lojinha do MAP? Ui! Foi difícil me controlar, eu queria comprar tuuuudo!
A sala dia de los Muertos é super pop! Transmite a tradição dos mexicanos com este dia que para a maioria do povos é tido como triste, macabro, assustador.
O dia de los muertos teve origem nas civilizações indígenas – em destaque para a cultura asteca que homenageava seus mortos com grandes e longas cerimônias festivas.
A celebração conta com comidas, altares e decorações preparados de acordo com gosto das pessoas falecidas, pois a crença diz que na ocasião eles retornam para visitar os familiares.
Dia de los muertos no México, é só alegria! Na passagem do dia 1 para o dia 2 de novembro, os cemitérios ficam iluminados com velas, flores e caveiras feitas de doces. As pessoas se enfeitam. Os altares possuem as comidas favoritas dos mortos.
Chegou a hora de mexer os bigodes!!! (Frase célebre do guia, se referindo a hora de comer).
O Restaurante Azul Histórico está dentro de uma galeria super descolada. A decoração tem um ar romântico pop, com velas e flores de artesanatos penduradas nas árvores. Achei demais! Super vibe.
Os pratos são deliciosos, vale super a visita! Lá é possível provar guacamole com chapolins (sim, os grilos fritinhos! Aliás, é desse bichinho que nasceu o Chapolin do Chaves).
Sinceramente, o dia que provei o grilo sozinho, meu deu um pouco de estranheza. Mas, quando provei no guacamole, achei realmente bom!! Eu curti e comi pacas.
Eu arrasei na minha pedida de prato principal. Tava sensacional!
E ai, barriga cheia, hora de caminhar e fazer a digestão.
SQN (só que não!! Ahahaha 😛 )!! Hora de comer mais um pouco.
Penso: Afe Maria acho que vou explodir. Vou voltar para o Brasil uns 5 quilos a mais. Mas tá valendo. Tá bom demais, vamos aproveitar. Depois corro (literalmente) atrás do prejuízo.
Que Bo! Chocolateria Mexicana evolutiva
Fizemos uma degustação e tanto na Que BO! Nem parece chocolate, parece jóia.
Do chef José Ramón, a chocolateria fina, 100% mexicana, possui filosofia inovadora e evolutiva. Produz com matéria prima cacau orgânico, sem adicionar gordura vegetal, açúcar, nem lactose. A aposta é em textura e sabores.
Está entre as 10 melhores do mundo. Visita imperdível.
No vídeo abaixo, pode ter mais ou ideia do que eu estou falando.
Hora de ir para o Hotel, descansar 30 minutos e se preparar para a grande festa de premiação.
Festa 50 melhores restaurantes da América Latina
A festa estava linda! Lotada de pessoas interessantes.
E eu, lógico que fui tietar os chefs brasileiros que admiro muuuito.
O manto dourado indica que são chefs e estão concorrendo ao posto dos 50 melhores restaurantes da América Latina.
Orgulho de nós mulheres brasileiras!!! A Roberta Sudbrack foi eleita pela Veuve Clicquot a melhor chef mulher da América Latina! E pensar que ela começou vendendo cachorro quente nas ruas. Essa mulher me inspira muito!!! Muito feliz em conhecê-la pessoalmente.
Veja aqui a lista completa dos 50 melhores restaurantes da América Latina 2015.
Dos brasileiros
4º lugar – D.O.M – Alex Atala (infelizmente não estava presente na premiação);
8º lugar – Maní – Helena Rizzo e Daniel Redondo (infelizmente tb não estavam presentes na premiação);
14º lugar – Roberta Sudbrack – Roberta Sudbrack;
16º lugar – Lasai – Rafa Costa e Silva (entrada triunfal dele entre os 50 melhores restaurantes da América Latina);
23º lugar – Olympe – Claude e Thomas Troisgros
26º lugar – Epice – Alberto Landgraf
35º lugar – Mocotó – Rodrigo Oliveira (infelizmente não estava presente na premiação);
38º lugar – Remanso do Bosque – Thiago Castanho
Valeu Brasil!!
Bem, agora dormir, descansar que dia seguinte é dia de turismo nas pirâmides de Teotihuacan.